FPSA fora do Figueirense

O Conselho Deliberativo do Figueirense não entrou em um acordo com a Figueirense Participações para continuidade da terceirização na gestão do clube e anunciou o fim da parceria. A empresa havia proposto um novo contrato em 22 setembro de 2009 e, se não fosse aceito pelos conselheiros, seria rompido em 21 de março de 2010. E é isto que vai acontecer, de acordo com o advogado Fabrycio Raupp.
Ele entende que o Conselho do clube não aceitou a proposta da Figueirense Participações, o que encaminha o fim da parceria.

“No entendimento da comissão [que estuda o rumo da parceria], esse contrato expirará em março de 2010. Ela [a Fig. Participações] mesma manifestou interesse em romper o contrato. Esse é o atual cenário jurídico. E qualquer situação fora desse cenário precisa da vontade das duas partes”, explicou Raupp em entrevista à rádio Guarujá.

De acordo com Raupp, o anúncio do presidente da Fig. Participações, Paulo Prisco Paraíso, de que a parceria seria estendida até 2024 pegou de surpresa a comissão criada pelo Conselho Deliberativo. O advogado afirma os conselheiros não têm mais interesse no atual modelo de gestão e que a empresa pode continuar sendo parceira do clube de outra forma, apenas como uma investidora, sem participação nas ações do Figueirense.

“A Figueirense Participações tem como entrar como parceira, sim, mas não mais como terceirizada, que participa da gestão total do Figueirense. A empresa do Paulo Prisco Paraíso pode continuar como investidora. E será muito bem vinda. Quanto a isso, não há problema nenhum. Mas no que diz respeito à gestão, seus ativos e o modelo que está aí, ele está ultrapassado e não interessa mais ao Figueirense. Interessa é uma gestão profissional, empresarial. Ele [o clube] que vai gerir seus próprios ativos”.

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